Dizia Rolão Preto que a verdade, quando impedida de marchar, refugia-se no coração dos homens e vai ganhando em profundidade o que parece perder em superfície... Um dia, essa verdade obscura, sobe das profundidades onde se exilara e surge tão forte claridade, que rasga as trevas do Mundo. Gostaria de compartilhar este pensamento, bem pensado, com os agentes informadores do público do Comando da PRM na província de Maputo.
O que me leva a convidar-lhes a este banquete, cujo prato principal e único é a verdade, é o facto de um agente, formado e informado, ter aparecerido em público, num programa de Rádio, a dizer que os tumultos do dia 5 de Fevereiro, resultaram na detenção de um pouco mais de trinta pessoas, sem falar de viaturas parcial e totalmente destruidas, falou também dos bufos que foram feridos pela fúria popular. Para o espanto, ele mentiu para o povo ao dizer que não houve nenhum ferimento da parte dos populares a nível da província de Maputo, fiquei parvo pois é uma patologia sonharmos enquanto proferimos um discurso público.
Este pronunciamento, do membro da PRM, desprovida de ética social, remeteu-me a um exercício excitado da mente, ou o bufo recebeu instruções para omitir os factos ou então ele mentiu para o povo. A verdade é que houve sim ferimentos na cidade da Matola, dados oficiais indicam que foram dois, nos postos administrativos de Infulene e Machava.
Este cenário é preocupante, quando os agentes forjam inverdades para tapar os olhos do cidadão, isto de nada ajuda na melhoria das relações entre a PRM e a sociedade, aliás temos claros exemplos de que existe aquí uma espécie de guerra entre rato e gato. A sociedade perdeu a credibilidade em relação aos agentes da PRM, e a situação arrefoga-se quando em plena praça pública, os homens que dão o rescaldo do trabalho que os outros membros da PRM fazem, simplesmente omitem ou mentem para o povo que conhece o cenário como a palma da sua própria mão.
Afinal qual é o problema de dizer que houve feridos? Numa manifestação daquelas, oxalá não aconteça mais, é normal que tenha havido ferimentos, o insólito é o que o membro da PRM tentou passar para o público, ele teve uma tentativa frustrata de omicídio à verdade, tentou idealizar uma imagem de sí e procurou espalhar o virus da mentira ou omissão pela maioria.
Temos visto o governo em várias frentes, a desencadear acções de sensibilização do povo, para que não se rebele. Este esforço deve ser compensado pelos agentes do governo em todos sectores, eles devem aprender a dizer a verdade, ela pode doer mas não mata. O povo tem direito de acesso a informação real, pois a má informação, é mais desesperadora que a falta de informação.
Ao dizer que não houve ferimentos, o agente queria nos sugerir que eles são pacifistas implacáveis, não saem por aí a torturar ninguém, o que em algum momento são. O problema aqui não tem nada haver com os métodos de repreensão da PRM, mas com os resultados das manifestações, até porque num dos casos (o de Infulene), o jovem que sofreu ferimentos, não foi tocado pela PRM ele saqueava produtos e na tentativa de se por em fuga feriu-se. É normal que a PRM não tenha tido informação, mas é estranho o facto de cinco dias depois do acontecimento, a policia continuar a falar da inexistência de feridos. Se não soube a Polícia pelo menos, dos dois casos, há que rever os alguns mecanismos de investigação.
É a verdade que vai demostrar ao povo, que as manifestações tem efeitos nefastos e directos na vida dos manifestantes, por isso não se justifica toda tentativa de faltar ou omitir a verdade.
Porque nas montanhas da verdade nunca se faz uma escalada inútil, convido aos bufos para se junatarem a minha equipa de alpinismo, como forma de juntos escalarmos o cume desta montanha, que é a verdade, lá falarémos a mesma linguagem.
Feliz dia dos namorados a todos membros da PRM.
O que me leva a convidar-lhes a este banquete, cujo prato principal e único é a verdade, é o facto de um agente, formado e informado, ter aparecerido em público, num programa de Rádio, a dizer que os tumultos do dia 5 de Fevereiro, resultaram na detenção de um pouco mais de trinta pessoas, sem falar de viaturas parcial e totalmente destruidas, falou também dos bufos que foram feridos pela fúria popular. Para o espanto, ele mentiu para o povo ao dizer que não houve nenhum ferimento da parte dos populares a nível da província de Maputo, fiquei parvo pois é uma patologia sonharmos enquanto proferimos um discurso público.
Este pronunciamento, do membro da PRM, desprovida de ética social, remeteu-me a um exercício excitado da mente, ou o bufo recebeu instruções para omitir os factos ou então ele mentiu para o povo. A verdade é que houve sim ferimentos na cidade da Matola, dados oficiais indicam que foram dois, nos postos administrativos de Infulene e Machava.
Este cenário é preocupante, quando os agentes forjam inverdades para tapar os olhos do cidadão, isto de nada ajuda na melhoria das relações entre a PRM e a sociedade, aliás temos claros exemplos de que existe aquí uma espécie de guerra entre rato e gato. A sociedade perdeu a credibilidade em relação aos agentes da PRM, e a situação arrefoga-se quando em plena praça pública, os homens que dão o rescaldo do trabalho que os outros membros da PRM fazem, simplesmente omitem ou mentem para o povo que conhece o cenário como a palma da sua própria mão.
Afinal qual é o problema de dizer que houve feridos? Numa manifestação daquelas, oxalá não aconteça mais, é normal que tenha havido ferimentos, o insólito é o que o membro da PRM tentou passar para o público, ele teve uma tentativa frustrata de omicídio à verdade, tentou idealizar uma imagem de sí e procurou espalhar o virus da mentira ou omissão pela maioria.
Temos visto o governo em várias frentes, a desencadear acções de sensibilização do povo, para que não se rebele. Este esforço deve ser compensado pelos agentes do governo em todos sectores, eles devem aprender a dizer a verdade, ela pode doer mas não mata. O povo tem direito de acesso a informação real, pois a má informação, é mais desesperadora que a falta de informação.
Ao dizer que não houve ferimentos, o agente queria nos sugerir que eles são pacifistas implacáveis, não saem por aí a torturar ninguém, o que em algum momento são. O problema aqui não tem nada haver com os métodos de repreensão da PRM, mas com os resultados das manifestações, até porque num dos casos (o de Infulene), o jovem que sofreu ferimentos, não foi tocado pela PRM ele saqueava produtos e na tentativa de se por em fuga feriu-se. É normal que a PRM não tenha tido informação, mas é estranho o facto de cinco dias depois do acontecimento, a policia continuar a falar da inexistência de feridos. Se não soube a Polícia pelo menos, dos dois casos, há que rever os alguns mecanismos de investigação.
É a verdade que vai demostrar ao povo, que as manifestações tem efeitos nefastos e directos na vida dos manifestantes, por isso não se justifica toda tentativa de faltar ou omitir a verdade.
Porque nas montanhas da verdade nunca se faz uma escalada inútil, convido aos bufos para se junatarem a minha equipa de alpinismo, como forma de juntos escalarmos o cume desta montanha, que é a verdade, lá falarémos a mesma linguagem.
Feliz dia dos namorados a todos membros da PRM.
4 comentários:
Em Mocambique deveria deixar-se a mentalidade comunista e ressentimento colonialista que caracteriza a FRELIMO. A solucao e a liberdade economica e individual. A solucao para a pobreza e capitalismo e nao controlo estatal. O Estado escraviza e o povo ajuda-o porque esta sempre a pedir ajudas ao Estado. O Estado so existe para garantir que os livres acordos entre os individuos nao sejam violados bem como as liberdades individuais dos cidadaos nao sejam violadas. Como e que em Mocambique o salario minimo e de cerca de 50USD? Que idiotice! Nem sequer deveria existir salario minimo porque isso so gera desemprego.
Obridado e bem vindo ao meu cantinho de masturbacao intelectual, Carlos Emanuel, a verdade manda-me dizer que o pais precisa de uma fisioterapia. 'e que nao se justifica que quem tente escravizar o outro quanto em tempos da libertacao do pais lutavam lado a lado. sim todos lutamos para libertar o pais, mas quem sao os beneficiados pela independencia? dirao todos, sim tamos numa situacao em que ganhamos liberdade e perdemos ainda mais as oportunidades
Caro Lazaro,
o pais precisa de Liberdade (no verdadeiro sentido da palavra)porque as politicas instauradas a seguir a Independencia em 1975 foram um verdadeiro suicidio ao nivel economico e social. Mocambique sofreu de uma forte influencia da politica comunista do bloco sovietico (e como deve saber, por motivos obvios, o comunismo so trouxe infelicidade e pobreza em todos os paises em que se tentou implantar como em Cuba, Coreia do Norte e paises do leste europeu). Quando se deu a independencia nao houve respeito pela propriedade privada nem mesmo pelos portugueses mocambicanos. A guerra civil deu a machadada final na politica suicidiaria que caracterizou mocambique no periodo pos-colonial ao destruir praticamente as infra-estruturas do pais. Apesar de uma melhoria visivel o pais continuou uma politica socialista ma. E isto porque? E simples, porque Mocambique nao e um pais com tradicao liberal mas sim colectivista, aqui nao se respeitam as liberdades individuais que sao o motor de qualquer economia, mata-se assim a iniciativa privada. Repare que tambem os EUA entraram em guerra civil apos a Independencia dos Britanicos, so que os EUA tem uma tradicao liberal forte assente nas liberdades individuais e economicas anti-estatais. Em Mocambique, em grande parte por ter um povo mais pobre e com fraca formacao, o povo esta sempre a exigir que o Estado lhes ajude e assim dao mais poderes ao Estado (e como ja deviamos saber isto e um erro). As pessoas deveriam tentar ser imparciais e exigir que o Estado nao intervenha nas suas vidas sem motivo para tal. Outro aspecto que fragiliza o pais e a dificuldade em iniciar um negocio em Mocambique (leia este link: http://www.usembassy-maputo.gov.mz/executive_summary.html), ha demasiada burocracia e o salario minimo nao ajuda e e obvio que com este salario ha mais pobreza, corrupcao e criminalidade. A solucao economica para Mocambique e simples: mais capitalismo e menos socialismo. Todos os paises capitalistas prosperam, porque e que em Mocambique seria excepcao (ex: EUA, Canada, Australia, Suica, Suecia, Dinamarca, Irlanda, Dubai, etc...). Ate a China aderiu ao capitalismo e veja o boom economico. Mas tambem ha outros factores que ajudam a desgraca de uma politica suicidiaria como os maus gastos do governo e os mercedes que compram para os executivos e que mencionaste bem no jornal.
Cumprimentos, Carlos Sacramento.
Mais um dado que corrobora o que disse:
"From most charts in the study, it becomes apparent that the countries with the highest standards of living are the ones that are most business-friendly. New Zealand, the United States, Singapore, Hong Kong, Australia and Norway are the world's most business-friendly countries, with the most flexible regulations, the study says" (http://www.hacer.org/current/Brazil053.php)
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