quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Uma lição a aprender


Em plena era da comunicação, muitas empresas ou instituições ainda não sabem como chegar ao público alvo. A falha pode ter origem na ausência de um profissional capacitado para a função ou então de mecanismos que possam ajudar para o efeito.

Os matolinhas comem o pão que o diabo amassou quando saem a busca de informação para o consumo público, alias, esta é uma missão que por amor a camisola abraçamos. Vale referir aqui o papel da comunicação institucional, que vai além da transmissão de informação. Trata-se de um processo de estabelecimento de relação entre interlocutores, entre sectores e entre classes sociais.
As instituições devem estabelecer um mecanismo de comunicação que não só usa palavras mas também acções, pois estamos a falar de toda uma possibilidade de expressão de algum discurso para os públicos de relacionamento da instituição, que são, os parceiros de cooperação, funcionários, a comunidade, a imprensa e outros, cada um com sua função e importância. Mas como articular com esse grupo? De diversas formas, diversos discursos são produzidos, não só através das palavras convencionais. Existem múltiplas formas, como, por exemplo o atendimento telefónico, abertura e transparência no diálogo com a sociedade e com a imprensa. Aqui existem aspectos por anotar, seriedade sinceridade, respeito e consideração.
O maior problema hoje com a comunicação é que os executivos, os donos de empresas, dirigentes, mesmo com o apelo do governo central no sentido de haver mais abertura com a imprensa e não só, não rompem os dogmas de incomunicabilidade. E comunicação é uma área especializada, por conta do momento histórico de crescimento das forças produtivas. Na era que se convencionou chamar de pós-modernidade, as pessoas estão muito atentas aos discursos produzidos pelos dirigentes. A comunicação é a base para o sucesso de um indivíduo e da sociedade no geral, até o sucesso político depende da comunicação.
Resultados: os resultados da falha de comunicação são estes a cidade anda suja e não temos o vereador para conversar, para saber o que se passa, no Bunhiça, Bedene, Dlavela e outros paga-se taxa de lixo mas nem carroça para recolher os resíduos. O resultado reflecte-se nas inadequações no relacionamento de algumas instituições e ou dirigentes com seus públicos de interesse. Mas há problemas também com seu público interno, o seu superior e seus colegas que serão confundidos com a falta de seriedade.
Urge criar uma estratégia de comunicação no Conselho Municipal da Matola, para evitar fuga de informação tida como de singilo profissional e para garantir acesso informação para o consumo de todos. Peço para que haja atenção na divulgação da informação tendo em conta a sua importância.
Vamos continuar nós os matolinhas e os matolenses nesta batalha porque aceitamos carregar e por amor a Matola no coração.

2 comentários:

mãos disse...

A LUTA CONTINUA. Nesta luta de busca de informação temos que caminhar ate encontrar o que pretendemos, pois temos a missão de informar formando.

Laurentina disse...

Faltam designer's de comunicação ...e muito mais pelos vistos!
Bom trabalho.
beijão grande