segunda-feira, 14 de setembro de 2009

País do medo

Embalado na trsiteza de viver num país,
Ou se calhar na ópitica de Manguana, um sítio
Vou ejaculando no dia a dia meu descontentamento
Perante esta inverosimil cobardia do meu tempo

Camunflar-me poeta, é uma loucura que só teve vasão em Craveirinha
Nestes tempos é só comprar pomada e cuidar dos tiganás dos chefes;
Vestir a capa de crítico, é condenar-se a ter a morte que teve Sócrates
Se meus versos rimam ou não, meu conteúdo é erva daninha

Tenho medo e receio de viver neste país
Onde muitos sistemas vivem num sistema
E bufaria é o segredo do sucesso

Escreveu e disse bem Rui Ligeiro sobre país do medo
Confesso, que mil vezes a sicuta que viver como puxa saco
Acredito na mudança e meu filho viverá esse mundo
Com o qual tanto sonho

4 comentários:

Nelson disse...

Mukendi vivera esse tempo
Tempo sonhado e acreditado pelo pai
Tempo em que andorinhas voarao
Sem medo de serem apanhada

Lázaro M.J.D.M Bamo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lázaro M.J.D.M Bamo disse...

Nelson

Treze minutos depois de ter colocado o poema, vieste para dar contributo, nunca ninguem foi tao rapido e obrigado por isso.

Meu caro, sinto que o pais precisa de ser serio, ou pelo menos aqueles que dao cara como nossos garantes devem ser serios, nos devemos impor o que os velhos da luta nao cansam de dizer, DEVEMOS FAZER A SEGUNDA REVOLUCAO, mas cobardia 'e o que esta a dar, por mero medo. Um conhecido meu, era um critico temido, bastou ir a academia e lhe abriram portas de progressao profissional despiu a capa de critico, agora 'e o tal.

Haja seriedade.

Abracos

Nelson disse...

Carrot or Stick
Dois métodos para “pôr alguém na linha”
No primeiro, carrot-cenoura, tu ofereces umas cenourinhas(alguns benefícios). No segundo, stick-vara, tu pões uma vara “disciplinadora”. No fim do dia o resultado é o mesmo. Tens a pessoa nas tuas mãos. Eu não vendo a minha dignidade. Nem a minha liberdade. Não ser cobarde tem preço, e estou consciente disso