domingo, 13 de julho de 2008

Os motivos da minha ousadia Vs desespero dos esfomeados

Certamente que alguns não entenderão o motivo e a razão de ser do paralelismo entre o meu atrevimento e o desespero dos esfomeados, que aproveitando-se da fragilidade do sistema intra-democrático nos seus partidos, vão tentando se impor para satisfazer os seus apetites inferiores.

O facto é que minha posição em relação aos que estão na linha da frente, a busca do seu auto-sustento, criou certas especulações. Uns dizem que sou Pro-fulano ou fulana e Contra-Cincrano e Betrano, nem uma nem outra coisa corresponde a verdade. Minha diferença com muitos dos nossos compatriotas é que eu não consigo tapar o sol com a peneira, quando eles sim, desde que seja para continuar a andar num bom carro e todos benesses possíveis.

Tem razão os ditos cujos e seus sequazes de estarem tensos, nunca imaginaram que alguém fosse capaz de dizer que, no mundo da verdade os disfarçados caem na lama. Não irei deixar de dizer ao povo, que alguns dos que hoje aspiram nos dirigir foram capazes de desviar Chapas de Zinco que seriam encaminhadas para as vítimas do vendaval, roubaram ao mesmo povo que se for abandonado por Deus, ele irão comandar como uma manada de vacas. Como pode alguém dirigir uma cidade que em todas oportunidades que teve para liderar processos sobre a vida e o destino da maioria, simplesmente preferiu dar atenção às suas paixões pelos bens materiais.

Meus caros, olhemos para os antecedentes e vamos ao julgamento, isto irá nos ajudar a não cair nas armadilhas dos esfomeados. Disse-mo uma vez um amigo e docente que a fome, tem uma reacção muito violenta. Acrescentou que quando um homem pensa de barriga vazia, pode vender tudo até a sua própria sombra. Os episódios que vivemos hoje, me lembram meu amigo, agora no nas terras do planalto.

Que liderança para a Matola? Eis a minha questão? Será que precisamos de um tecnocrata que de politica é nota vinte a esquerda? Ou precisamos de um politico que tecnicamente é um distraído? Acho que nós precisamos de tudo isto e mais um pouco numa pessoa só. A Matola precisa de um político, um tecnocrata, uma pessoa humilde, que não pensa com base na sua barriga mas na da maioria.

Alguns se aproveitam da vulnerabilidade e cegueira político-estratégica dos seus subordinados para angariar apoio, mas a verdade acaba caindo por terra, alguém enviado por Deus veio e disse aos perdidos que ainda havia tempo de se redimirem. Diabo. Meus caros, os mais próximos aos esfomeados e desonestos, acham que terão boa colocação, oportunidades e tudo mais um pouco, mas já adianto que isso é uma paranóia. Já explico porquê: quantos tiveram a mesma promessa? Quantos quadros são necessários para dirigir a Matola? Vejam se não caem nas armadilhas.

Deus me enviou a um local e lá estava um bêbado, que no meio de uma conversa disse: se aquele esfomeado vai ser presidente da Matola então todos bêbados podem ser. Fartei-me de rir, e descobri que quanto mais avançava mais motivos encontrava para esta minha polémica e arriscada posição.

Uns gabam-se porque, segundo afirmam, são responsáveis pela existência de asfalto na cidade da Matola. Agora digam o que é que fizeram para que a Matola não evoluísse? O que voz forçou a descalçar as chuteiras. Academia? Papo furado.

Conhecemos episódios de cobranças de comissões até para donativos. Agora de que se gabam? De terem delapidado a pobre Matola? Homens assim deviam ser levados a uma reflexão em torno das escrituras bíblicas, para serem posteriormente Baptizados e Crismados, pois se algum dia, passaram por estes Sacramentos, eles tornaram-se inválidos de tanto desvio comportamental.

Meus caros, o País precisa do talento de todos e de cada um de nós, grande dilema é que continuamos mergulhados na ignorância, pois achamos e acreditamos que só é possível fazer valer nossas qualidades técnico profissionais enquanto formos dirigentes. Mentira. Aliás já dá para desconfiar destes compatriotas, que acham que só podem dar o melhor de sí enquanto forem presidentes. Eles são ambiciosos, estão a busca de benesses.

Não quero aqui criar intervalos fechados e limitados dos sonhos de cada um de nós, muito menos desencorajar as candidaturas em beneficio das minhas preferências, mas sim chamar a razão aos nossos compatriotas, que tendo pouca fama no mundo comportamental, tentam a todo custo buscar espaço para fazer aquilo que todos nós sabemos que podem fazer mal.

Sei que muitos estão a seguir cegamente os caminhos dos esfomeados por medo de represálias, mas já adianto que não há nada mais perigoso que ter medo de alguém, pois quando nosso sentimento é este, tudo que fazemos é só para agradar ao monstro e o resultado é mau trabalho. Meu professor, ensinou-me que não devia ter medo de ninguém, devia sim respeitar as pessoas. Como cidadão que vive na Polis, tenho minhas preferências político-partidárias, e digo que não tenho medo das lideranças da minha ala, respeito-as o suficiente para dizer quando estão erradas e quando estão correctas.

Querem nomes? Vão perguntar aos esfomeados e aventureiros, devidamente identificados no mundo de desvio comportamental, assim irão perceber a minha ingénua reflexão em torno da cidade do povo e para o povo. Matola hoyé!

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