sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

enforcamento

Decidi quebrar o ritmo da minha liberdade que ia para além do por e nascer do sol, quero cometer um homicídio voluntário qualificado, vou matar , espetar uma baioneta até ao fígado, quero enfim estuprar a minha juventude.

Por isso meus caros vou mas....bar noutros horizontes e de forma pouco racional porque assim a tradição me obriga.

Irei abandonar o meu masturbatório intelectual mas não por muito tempo.

Até breve a conservadora me espera.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Utopia de Máximo Dias e YÁ-Qub Sibindy

Estamos habituados a discutir a actuação do governo dia, mas eu nos últimos tempos tenho estado a reflectir no sentido contrário. A nossa oposição é uma fantochada, que não está interessada em conquistar o poder político e dar um destino certo ao país. Um senhor dignou-se a formar Oposição Construtiva, a verdade é que este movimento vinha “engraxar “ o governo dia, pois nada fez senão servir de caixa de ressonância de “ Revolução Verde, Plantio da Jatropha, Combate ao espírito de deixa andar ”.

Vi recentemente uma espécie de ameaça ( Puro sensacionalismo e vontade de falar na imprensa ), onde Ya - Qub dizia que nos próximos pleitos ele e seus comparsas, não iriam concorrer as eleições porque não tem fundos e a FRELIMO tenta inviabilizar tudo. Que ignorância. Ele disse que era um político sério ( se seriedade é aquilo prefiro não ser sério ) por isso não estava interessado em prosseguir neste cenário, ( ainda bem ).

Dias depois e num outro canal, como se tivessem combinado, Máximo Dias apareceu a dizer que o partido que ele é digno dirigente, MONAMO vai bater as botas ( não me surpreende). Ele alegou que não havia condições para continuar, que não tinha poder económico para responder as despesas do partido que até agora depende do seu bolso. Máximo Dias é deputado na AR pela Bancada da RENAMO, mas todo mundo sabe que os benesses é que o fazem engolir sapos e continuar a representar um movimento que ele se diz ter sido fundador mas que depois abandonou por não concordar com seu patronado ( Ian Simith e Apartheid ).

Estes dois senhores meus caros, para mim são politicamente ingénuos, aliás, Máximo Dias leva vantagem em relação ao Ya – Qub Sibindy, este último de política é um número negativo a dez casas depois do zero. Se fossem lutadores seriam os piores de todos tempos, aliás mesmo como políticos não são expressivos. Máximo Dias é um Advogado de renome e de se tirar chapéu, mas quando falamos de política os dois só podem o ser na qualidade de demagogos.

Voltando ao facto de eu lhes apelidar fracos lutadores ou combatentes da perdiz, é que quando alguém vai a batalha deve reunir as condições necessárias e indispensáveis, mas isto não acontece com estes dois senhores e tantos outros, eles vão a batalha e quando lá chegam pedem arma ao adversário para travar a luta. Mesmo no acto de preparação, sonham estes e tantos outros aventureiros políticos, que a Frelimo crie condições para eles ganharem as eleições, é mentira.

Se nós somos estupidamente cavalgados pela Frelimo é porque vocês meus caros, não são sérios, não conseguem se identificar com o povo, passam a vida a dizer disparates a pedir apoio para encher barriga. Organizem-se, tenham suporte financeiro e entrem na corrida, pois agora ao invés de lutar para o bem do povo passam a vida a pedir apoio para os vosso partidos, onde vocês são presidentes insubstituíveis ( como Mugabe ), ditadores ( como Dhlakama ), são igualmente financeiros, porta-vozes, etc. Onde está a seriedade.

Uma pergunta ao Ya – Qub e Máximo Dias, será que mesmo tenciona cada um de vós ser presidente da República? Quer mesmo representar o povo? Duvido até que me provem o contrário. A luta que pretendem travar é séria, os Aliados nunca concederam armamento aos apelidados terroristas e vice versa porque os dois querem vencer, e por uma questão de lógica só pode ser um vencedor. No dia em que ganharem as eleições ( utopia ), irão fazer o mesmo que a Frelimo faz. Ninguém dá faca e queijo ao seu inimigo, apenas Jesus Cristo foi capaz de o fazer.

Infelizmente continuamos mergulhados num país cheio de políticos sem nenhuma seriedade daí que apelo para que os que estão no banco de suplentes entrem em cena.