segunda-feira, 23 de julho de 2007

Quando o tiro é a voz do comando


Ao Ouri Pota - Pela ressureição da minha visão critica

Juro que fiquei assustado mas não surpreso, por dois motivos: primeiro porque assaltos na Matola não são factos inéditos, segundo porque eu sabia que se os bandidos venceram a policia na esquadra, na rua seria canja. Aconteceu o assalto ao banco Austral e a dias a vitima foi a Socremo.

A tranquilidade e segurança públicas na Matola, viraram insegurança e a intranquilidade, por várias razões, se até as esquadras os bandidos atacam, imaginemos a situaçãos nos estabelecimentos bancários e ou comerciais. Imeginemos a via pública, onde a iluminação ainda é um caus, apesar de alguns exemplos bons em Singathela.

Na quinta esquadra, na Machava que ouso apelidar de Catedral dos Mistérios, acompanhamos a misteriosa fuga da sala de audiências de um advogado; foram membros daquela esquadra, que forçosamente entregaram armas aos assaltantes do balcão do Banco Austral na Machava; foi na quinta esquadra onde um oficial de permanência foi espancado por um indivíduo que ia apresentar uma queixa e sentiu-se desprezado, tendo partido para cima do agente; foi a quinta esquadra que num passado recente foi acusada de proteger criminosos que actuavam na Machava Socimol.

A segunda esquadra não podia ficar atrás e entrou para o Guiness dos fracassos, ao ver um carro a ser retirado pelos bandidos das mãos da policia, alías este facto valeu a distituição ou transferência do comandante da mesma, agora no Comando Provincial provavelmente a ler jornal como muitos quadros arquivados por culpa da sua inoperância.

Agora o tiro é a voz do comando, a prova disso é a distribuição gratuita de balas na via publica Preferia não dizer que a policia é incapaz, mas a experiência já me provou que ainda há muito que fazer, parece-me que há falta de motivação e as condições das nossas esquadras e de alguns membros são a prova de insuficiência de meios e condições. Visitem Platão e a sua obra A República, onde ele idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardiães representam a encarnação da pura racionalidade. Neles encontra discípulos dóceis, capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras. O egoísmo está superado e as paixões, controladas. Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social.

A falta de meios tem um efeito directo sobre o desempenho da policia, até o próprio discurso depende dos meios. Se houvesse meios céleres para partilha de informação entre os agentes, não viveríamos o cenários de contradições nos discursos da policia a todos os níveis. Sabiam os membros que Aquilo que se obtém com violência só se pode conservar pela violência, senão visitem Mahatma Gandhi.

Os membros são vulneráveis, pois há falta de recursos, mas até ao ponto de venderem celulares que recuperam dos assaltantes, é vergonhoso. Sei que os ladrões agora quando são pegues querem ser levados á esquadra, porque sabem de que lá é fácil fugir da justiça. A polícia deve buscar dignidade, pois ser pobre humilde é melhor que ser rico abutre, que as custas do sofrimento dos humildes e da impunidade de malfeitores, passa os melhores dias ao lado do bem que vem do mal.

A todos membros da PRM intrusos, peço para compartilharem comigo o pensamento de Sócrates segundo o qual, é pior cometer uma injustiça do que sofrê-la, porque quem a comete transforma-se num injusto e quem a sofre não.




quarta-feira, 4 de julho de 2007

NA ESCOLA DA VIDA

Convido aos jovens da minha geração e aos homens do meu tempo para que embarquemos no caminho da selecção das nossas escolhas e preferências, só assim, acredito eu, podermos alcançar a perfeição.

Usar o presente para perspectivar o futuro e abordar criticamente as nossas vivências actuais e passadas poderá nos ajudar de alguma forma a encontrar o ideia para todos, no tempo e no espaço.

É dever nosso acreditar-mos no credível, rejeitar o errado, e fazer a melhor das escolher do ponto de vista pessoal tendo em conta a colectividade, porque o mundo é feito de vários homens e várias outras coisas que merecem nosso respeito.